Eu sempre quis ser a dona das palavras.
Como Carlos Drummond de Andrade ou Leminsk, mas eu só tenho essas poucas palavras, sempre sobre os mesmo sentimentos e sem qualquer encanto.
Podia compor como o Toquinho, Vinicius de Moraes, mas não tenho palavras pra isso.
Eu mal me leio. Fico com essa preguiça imensa de abrir o caderno.
Não me corrijo e muitas vezes começo e nem termino.
Se eu fosse como Luis Fernando Veríssimo, não estaria agora procurando palavras só pra escrever um conto, prosa ou verso.
Só que eu sou apenas isso, palavras inúteis, sem sentidos ou sentimentos, mas é porque eu não sou nem Mário Quintana!
Todos os direitos reservados. Sarah Ribeiro.
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