Peço licença ao Paulo Leminski, para usar suas palavras:
" Escrevo. E Pronto.
Escrevo por que preciso.
Preciso por que estou tonto.
Ninguém tem nada com isso..."
Imagino que ele tenha escrito isso depois de alguma crítica infundada de um leitor insatisfeito, mas em seguida, me desfaço dessa ideia. Quem ficaria insatisfeito com o que o Leminski escreve?
Enfim, devido a uma crítica infundada à um dos meus posts, aqui estou eu, citando Leminski para explicar o que sinto.
Eu não escrevo pelas entrelinhas, eu não deixo nada subentendido. Eu sou específica! Eu escrevo aquilo que está escrito, algumas vezes sarcástica, faço brincadeiras, mas sempre deixo claro o que tem que estar claro. É simples! Escrevi o que era para ser escrito e não tem nada por trás de disso.
Eu já fui do tipo que joga indiretas, muitas vezes, mas eu não faço mais. Percebi que quando jogamos uma indireta para alguém, isso nos atinge mais do que à essa pessoa. Você fica preso aquilo que escreveu, quer saber se a pessoa leu, se ela entendeu e percebeu que a indireta é pra ela. Esperamos até uma retaliação e isso vira um círculo vicioso. Então, amadurecida e enxergando que isso é infantil, parei de ceder a esse impulso.
Escrever, pra mim é arte! As pessoas cantam, desenham ou dançam, eu escrevo. Claro que ter o dom de cantar também seria legal, mas...
Só quem escreve, consegue entender. Aquela dor horrível e as lágrimas... Depois de algumas palavras escritas no papel e pronto! Eu já superei e estou pronta pra outra.
Nada como ter lápis e papel na mão e ver as palavras fluindo de nós de forma natural.
Muitos tem técnicas e estudos e eu aqui escrevendo por que meu coração sente, por que minha mente entende e por que minha alma tem esse dom.
Então Sr. Leminski, eu entendo!
Até o próximo post!
Todos os direitos reservados. Sarah Ribeiro.
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